{"id":4671,"date":"2019-09-10T02:59:51","date_gmt":"2019-09-10T05:59:51","guid":{"rendered":"https:\/\/jaimesantos.com.br\/?page_id=4671"},"modified":"2020-12-18T04:05:58","modified_gmt":"2020-12-18T07:05:58","slug":"biografia","status":"publish","type":"page","link":"https:\/\/jaimesantos.com.br\/biografia\/","title":{"rendered":"Biografia"},"content":{"rendered":"\n

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Jaime Santos, m\u00fasico compositor ga\u00facho nascido<\/p>\n\n\n\n

em Porto Alegre no dia 28 de agosto de 1963, filho de Adriano Subtil dos Santos e de Maria Eloy dos Santos. Irm\u00e3o mais velho de nove irm\u00e3os. Nasceu no bairro Navegantes em Porto Alegre aos cinco anos mudou-se para <\/p>\n<\/div><\/div>\n\n\n\n

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Canoas, cidade vizinha de POA no Rio Grande do Sul, onde morou com os pais at\u00e9 os quinze anos. Na adolesc\u00eancia estudou na escola La Salle em Niter\u00f3i\/Canoas ao terminar o primeiro grau (ensino fundamental) foi transferido para o Col\u00e9gio La Salle no Centro de Canoas de onde ganhou uma bolsa de estudos gratuito onde cursou at\u00e9 o segundo ano de contabilidade. Ao chegar na escola se deparou com uma diversidade de atividades que aquela escola oferecia, vindo de uma fam\u00edlia humilde se depara com a pujan\u00e7a de uma escola particular e rica da cidade. Neste mesmo tempo no bairro Niter\u00f3i onde vivia se apaixonou pela m\u00fasica de Ewerton (Passarinho como era conhecido) um amigo que tocava viol\u00e3o pr\u00f3ximo ao clube onde se encontrava com diversos amigos e foi mordido pelo bichinho sonoro e “zumbizante” da m\u00fasica. Seu irm\u00e3o neste meio tempo comprou um viol\u00e3o Gianinni e foi onde tudo come\u00e7ou. Sua m\u00e3o enlouqueceu de tanta repeti\u00e7\u00e3o de notas musicais at\u00e9 sair a primeira m\u00fasica, foi quando comp\u00f4s sua primeira can\u00e7\u00e3o, “Vida Severina” Baseada na pe\u00e7a de Jo\u00e3o Cabral de Mello Neto para participar de um festival interno no Col\u00e9gio La Salle de Canoas, e tirou o segundo lugar com a can\u00e7\u00e3o onde tremia como vara de marmelo verde. Assim que tudo come\u00e7ou. A partir daquele momento, Jaime Santos viu que era aquilo queria para sua vida. No entanto, a m\u00fasica n\u00e3o era uma profiss\u00e3o f\u00e1cil e tinha de sobreviver, com isto trabalhou com diversas coisas para poder se manter, e foi levando a m\u00fasica no paralelo. Ao completar a maioridade, n\u00e3o teve d\u00favidas, passou a estudar m\u00fasica, autodidata e com professores particulares. J\u00e1 aos dezenove anos mudou-se para Porto Alegre novamente, onde residiu por dez anos. Ainda neste lugar conheceu Sullivan Maridakis colega de composi\u00e7\u00e3o, que depois veio a convid\u00e1-lo para ser zelador do pr\u00e9dio onde residia. Jaime mudou-se ent\u00e3o para o 17\u00ba andar do edif\u00edcio Rambla da Rua Dos Andradas (mais conhecida como Rua Da Praia, no centro de Porto Alegre aonde compuseram diversas can\u00e7\u00f5es em homenagem a terra natal e suas belezas. Neste per\u00edodo muita coisa aconteceu tocou em bares, festivais, projetos e fez show’s de sua pr\u00f3pria cria\u00e7\u00e3o. At\u00e9 que em 1994 estagiando em contabilidade no Banco do Brasil, seu colega Waldemar Pires o convidou para ir a Florian\u00f3polis de f\u00e9rias, n\u00e3o teve d\u00favidas se mandou para aquele lugar inspirador e maravilhoso a primeira vista. E naquele momento decidiu que iria viver de m\u00fasica. Desde que mudou-se para Florian\u00f3polis em 1994, onde residiu por doze anos, a m\u00fasica virou profiss\u00e3o de vez, por que at\u00e9 ent\u00e3o em Porto Alegre, Jaime levava a m\u00fasica no paralelo com outros trabalhos. No tempo em que morou em Florian\u00f3polis conheceu Itamar Rios seu parceiro de diversas can\u00e7\u00f5es. Hoje reside em Londrina h\u00e1 nove anos, no norte paranaense.<\/p>\n\n\n\n

Jaime Santos m\u00fasico e compositor brasileiro. Interpreta suas m\u00fasicas e m\u00fasicas de Milton Nascimento, Chico Buarque de Hollanda, Djavan, Caetano Veloso e muitos outros dentro do estilo da MPB.<\/p>\n\n\n\n

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Temperando nosso anseio, Jaime, com Rom\u00e3, chega e nos atinge pelo meio, acertando em cheio<\/em><\/h1>\n\n\n\n

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Jaime Santos, sua arte \u00e9 a can\u00e7\u00e3o, uma das preciosidades que <\/p>\n\n\n\n

o Brasil soube t\u00e3o bem desenvolver e que tanto nos orgulha. A can\u00e7\u00e3o \u00e9 a m\u00fasica e s\u00e3o as palavras. N\u00e3o \u00e9 a m\u00fasica apenas, que em si \u00e9 arte de imenso valor. E n\u00e3o s\u00e3o t\u00e3o somente os versos, como os encontramos deliciosos na l\u00edrica dos poetas. <\/p>\n\n\n\n

Pode-se mesmo dizer que h\u00e1 um fazer musical espec\u00edfico para a can\u00e7\u00e3o, assim como h\u00e1 tamb\u00e9m um jeito todo particular de escrever-lhe as palavras. Contudo, n\u00e3o dispomos em nossa l\u00edngua de uma palavra adequada para designar quem faz can\u00e7\u00f5es. <\/p>\n<\/div><\/div>\n\n\n\n

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Dizemos compositor<\/em>, mas esse termo se refere originariamente a quem \u201ccomp\u00f5e ou escreve m\u00fasica\u201d. Em ingl\u00eas, um compositor de can\u00e7\u00f5es \u00e9 denominado songwriter<\/em>, como, em franc\u00eas, se diz que \u00e9 um chansonnier<\/em>, ambas essas palavras derivadas de \u201ccan\u00e7\u00e3o\u201d (isto \u00e9, song<\/em> e chanson<\/em>, respectivamente). O portugu\u00eas cancioneiro<\/em>, assim como o italiano canzoniere<\/em> e o espanhol cancionero<\/em>, se refere a uma cole\u00e7\u00e3o de can\u00e7\u00f5es (\u00e9 assim que dizemos, por exemplo, \u201co cancioneiro<\/em> de Dorival Caymmi\u201d), e n\u00e3o a quem as faz. Mas em italiano e espanhol h\u00e1 a palavra cantautore<\/em> e cantautor<\/em>, respectivamente, termo que se refere a quem canta suas pr\u00f3prias can\u00e7\u00f5es e que, em portugu\u00eas, n\u00f3s desconhecemos. <\/p>\n\n\n\n

Parecer\u00e1 isso uma bagatela. Talvez. Mas n\u00e3o deixa de intrigar-nos n\u00e3o\nhaver denomina\u00e7\u00e3o conveniente para uma arte de tamanha relev\u00e2ncia para a\ncultura brasileira. E uma arte da mais alta complexidade. Pois, afinal, como se\nfaz uma can\u00e7\u00e3o? \u00c9 preciso encontrar a melodia in\u00e9dita, revesti-la com a\nharmonia adequada e insinuante, buscar, al\u00e9m disso, as palavras cuja sonoridade\ne sentido se ajustem precisamente \u00e0 melodia. Isso quando n\u00e3o \u00e9, antes, a m\u00fasica\nque vem adequar-se \u00e0s palavras, pois o compositor pode tamb\u00e9m trabalhar sobre\ntexto pr\u00e9vio, seu ou alheio.<\/p>\n\n\n\n

\u00c9 nesse sentido que Jaime Santos \u00e9 um artista da can\u00e7\u00e3o, um l\u00eddimo \u201ccompositor\u201d brasileiro. E \u201ccantautor\u201d (aceitemos o estrangeirismo necess\u00e1rio) de ex\u00edmia qualidade. Em Jaime temos a aut\u00eantica can\u00e7\u00e3o popular brasileira. Ele n\u00e3o se vale de formas poem\u00e1ticas espec\u00edficas, como o soneto, nem trabalha com m\u00e9tricas determinadas, como o verso decass\u00edlabo. Nada disso. Sua po\u00e9tica \u00e9 inteiramente livre, ditada apenas pela melodia da m\u00fasica com que se ajusta e harmoniza.  E as tem\u00e1ticas lhe v\u00eam todas do seu pr\u00f3prio cotidiano. \u201cJaime Santos\u201d, escreve acertadamente *Guinga na contracapa do CD Rom\u00e3<\/em>, \u201cretrata a realidade da sua vida com toda a honestidade, e \u00e9 isto que um compositor deve fazer\u201d.<\/p>* Depoimento de Guinga (violonista e compositor da m\u00fasica brasileiro, na contracapa do CD Roma de Jaime Santos.<\/cite><\/blockquote>\n\n\n\n

Mas de onde vem isso? Isto \u00e9, como se aprende a fazer can\u00e7\u00f5es? Decerto\nn\u00e3o \u00e9 na escola. Ali\u00e1s, Jaime, moleque da periferia, s\u00f3 entrou na escola\ntardiamente. Ocorreu que uma vizinha de nome Sila um dia lhe apresentou o que,\npara Jaime, ent\u00e3o com nove anos de idade, representou o seu \u201cpulo do gato\u201d (express\u00e3o\npopular e saborosa com que podemos talvez traduzir aquilo que os acad\u00eamicos\ndenominam uma epifania<\/em>). Com efeito,\nSila lhe mostrou vinis da gera\u00e7\u00e3o imediatamente herdeira da Bossa Nova: Chico\nBuarque de Holanda e os tropicalistas, entre outros artistas daquela sempre mui\nprestigiada gera\u00e7\u00e3o de ouro de nossa MPB. Ora, entende-se que n\u00e3o era f\u00e1cil\npara um guri pobre ter acesso a discos de vinil. Foi assim que Jaime se disp\u00f4s\na trabalhar para o pai de Sila, o que lhe permitia sempre ouvir aqueles preciosos\ndiscos.<\/p>\n\n\n\n

Alguns anos depois, um de seus irm\u00e3os chegou em casa com um viol\u00e3o, um\n\u201cpau veio\u201d, como Jaime gosta de dizer brincando. Com o apoio de seu amigo\nEverton, o Passarinho, Jaime n\u00e3o apenas compreendeu como se afinava aquele\ninstrumento, como tamb\u00e9m aprendeu seus dois primeiros acordes. Poucos embora,\nesses j\u00e1 lhe serviram para compor sua primeira can\u00e7\u00e3o, com a qual alcan\u00e7ou o\nsegundo lugar num festival de talentos na escola La Salle, em Canoas.<\/p>\n\n\n\n

Na verdade, a m\u00fasica estava em Jaime desde sempre: na voz da m\u00e3e\nnegra, que gostava de cantar os sucessos do r\u00e1dio (teria sido com ela que ele\naprendeu a cantar) e no orgulho do pai ind\u00edgena, que o punha ainda menino sobre\na mesa para que cantasse algum samba ou bolero para seus convidados.<\/p>\n\n\n\n

No entanto, o talento apenas n\u00e3o valer\u00e1 grande coisa se com ele n\u00e3o\nhouver tamb\u00e9m a persist\u00eancia e a disciplina. De fato, neste Brasil de t\u00e3o\npoucas oportunidades, quantos talentos n\u00e3o se quedam a meio caminho,\npotencialidades que jamais se realizam! <\/p>\n\n\n\n

Ocorre que com Jaime a coisa foi diferente. O menino que cresceu\nouvindo a m\u00e3e cantar, que o pai erguia sobre a mesa para que cantasse aos amigos,\no garoto que, tendo apenas aprendido alguns acordes, escreveu sozinho uma\ncan\u00e7\u00e3o para representar a turma da escola, classificando-a numa competi\u00e7\u00e3o art\u00edstica,\no jovem que, algumas roupas na mala e o viol\u00e3o no saco, decidiu corajosamente\n\u201cp\u00f4r o p\u00e9 na profiss\u00e3o\u201d, o homem feito que cruzou o Atl\u00e2ntico, levando a can\u00e7\u00e3o\nbrasileira consigo para o mundo, Jaime Santos nunca desistiu. E nunca desistiu\nporque soube, sempre soube, desde que ouvira aqueles vinis com Sila, a que veio\nneste mundo.<\/p>\n\n\n\n

O CD Rom\u00e3<\/em>,sua opera\nprima<\/em>, \u00e9, assim, o resultado de anos de aprendizado. \u00c9, pois, o momento\ndefinitivo e decisivo quando o aprendiz se revela mestre para quantos tenham\nouvidos para ouvir. Dizem que \u00e9 preciso viajar para contar hist\u00f3rias. Pois\nJaime andou pelo Brasil, e em Rom\u00e3<\/em>\nnos apresenta boa parte das sonoridades e tem\u00e1ticas que atravessam o pa\u00eds: do\nlitoral ao interior, da intens\u00e3o nordestina ao sul urbano, passando pelo\nsudeste, a transversalidade \u00e9 sem d\u00favida a marca destacada desse trabalho. Rom\u00e3<\/em> reconhece, inventaria, sublima e\napresenta em sons e palavras o Brasil que amamos.<\/p>\n\n\n\n

Com harmonias elaboradas e melodias contagiantes, as m\u00fasicas seguem a\ntrilha da melhor cepa da nossa magn\u00edfica MPB, enquanto as letras (do pr\u00f3prio\nJaime ou de seus parceiros) nos enlevam e surpreendem a cada momento com a\nsonoridade e o sentido que as palavras tomam no contexto \u00fanico da can\u00e7\u00e3o. <\/p>\n\n\n\n

Muito se pode dizer sobre esse fluir inspirado de palavras sonoras,\nmas alguns versos representativos nos ser\u00e3o de momento suficientes: \u201cO\nmovimento da rua \/ J\u00e1 se faz ver \/ E o sil\u00eancio l\u00e1 fora quer morrer\u201d (A cor do\ndia); \u201cFruta boa e saborosa \/ Que me olhando quer\u201d (Rom\u00e3); \u201cSe amar faz parte\nde mim \/ O mar \u00e9 o princ\u00edpio e o fim\u201d (Cais do porto); \u201cO cora\u00e7\u00e3o bate, para \/\nDepois escuta conversa de bois \/ O boi Cala-Boca reclama do patr\u00e3o \/ O homem\nnunca foi mais forte do que o boi (Conversa de bois); \u201cAlinhados nossos far\u00f3is\n\/ Espero de ti um sinal \/ Os navios, nossos portos \/ J\u00e1 passou o temporal\n(Far\u00f3is); \u201cA gente tece de luz e sombra \/ Veredas de se perder\u201d (\u00d3leo sobre\ntela). <\/p>\n\n\n\n

Esses versos (e h\u00e1 outros de igual valor), j\u00e1 em si mesmos de grande\nexpressividade art\u00edstica, ganham um sentido sublime quando cantados \u2013 e \u00e9 justamente\nesta, j\u00e1 o dissemos, a arte da can\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Poder\u00edamos seguir falando de Jaime e seu trabalho por horas, mas, como\nescreveu Caetano Veloso, \u201ca can\u00e7\u00e3o tem que acabar\u201d. N\u00e3o podemos, por\u00e9m, acab\u00e1-la\nsem mencionar um dos trechos po\u00e9ticos que julgamos de grande destaque no CD Rom\u00e3<\/em>:<\/p>\n\n\n\n

Ela me espera, seu desassossego<\/em><\/p>\n\n\n\n

Eu n\u00e3o tenho hora<\/em><\/p>\n\n\n\n

Tempero o anseio<\/em><\/p>\n\n\n\n

Quando chego pelo meio<\/em><\/p>\n\n\n\n

                                     \n(Quem \u00e9s)<\/p>\n\n\n\n

Compreende-se que a espera inquieta, desassossegada\npor algu\u00e9m que, por raz\u00f5es n\u00e3o especificadas, n\u00e3o tem hora para voltar, essa\nespera ansiosa \u00e9 temperada (entenda-se: \u00e9 modelada, ajustada ou, se se quiser,\n\u201cafinada\u201d como se fosse um instrumento) pelo pr\u00f3prio eu-l\u00edrico, que, afinal,\nchega pelo meio, isto \u00e9, quando, embora o esperassem, n\u00e3o sabiam que chegava justo\nnaquele momento. <\/p>\n\n\n\n

Pois te esper\u00e1vamos, Jaime, e mui desassossegados. Sem hora certa de vir e tendo, por isso, temperado nosso anseio, chegas finalmente com Rom\u00e3 <\/em>e nos atinges bem no meio. Em cheio!<\/p>\n\n\n\n

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Conrado Abreu Chagas<\/em>

Professor de Literatura e m\u00fasico<\/em>

Mestre em Estudos da Linguagem<\/em><\/p>\n<\/div><\/div>\n\n\n\n

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Biografia conta parte da vida do m\u00fasico e compositor Jaime Santos o come\u00e7o da vida art\u00edstica e o seu romance com a arte do sons.<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":4156,"parent":0,"menu_order":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","template":"","meta":{"footnotes":""},"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/jaimesantos.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/pages\/4671"}],"collection":[{"href":"https:\/\/jaimesantos.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/pages"}],"about":[{"href":"https:\/\/jaimesantos.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/page"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/jaimesantos.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/jaimesantos.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=4671"}],"version-history":[{"count":44,"href":"https:\/\/jaimesantos.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/pages\/4671\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":6973,"href":"https:\/\/jaimesantos.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/pages\/4671\/revisions\/6973"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/jaimesantos.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/4156"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/jaimesantos.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=4671"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}